https://docs.google.com/document/pub?id=1t0uv7q4-Zx64-Ro4aOW-1R5EU-QyfUMCzFJSuAnm3Ws
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
AULA 8
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA TURMA A1
PROF. ANTONIO RIBEIRO
1-Qual seria o futuro das bibliotecas?
Quando
se fala em futuro das bibliotecas é necessário pensar mais sobre o
leitor, os usuários das bibliotecas.A biblioteca deverá procurar se
adaptar ao novo ambiente do mundo,a digitalização será um fato.Por
razões de investigação, a biblioteca é um lugar que nunca vai morrer
pois é o
lugar onde as pessoas podem ir, interagir, compartilhar ideias. O
formato digital é importante, mas não vai substituir o livro físico. Não
há duvidas que o principal é o equilíbrio.
sites:
mundo bibliotecário
Síntese:Especialistas falam sobre o futuro das bibliotecas
O futuro das bibliotecas e livrarias
Síntese: pensem
em como nós comprávamos discos no passado e hoje em dia simplesmente
baixamos discografias completas em mp3. Meu ipod é capaz de armazenar
mais de 25 mil músicas. Não caberiam tantos discos no meu quarto. E
talvez eu nem tenha mesmo tempo de ouvir todas as músicas. Mas a minha
experiência com a música e com os músicos e outros amantes de música não
se alterou. Na verdade ela só se ampliou...
Isso reflete uma economia de abundância, não uma economia de escassez. As bibliotecas ainda vivem na mentalidade da escassez.
2- As novas tecnologias são uma coisa positiva para as bibliotecas?
Sim.
O fim dos livros pode ser pregado o quanto for, mas a realidade é que
tudo tende ao equilíbrio, podemos observar o exemplo do cinema que não
acabou com a televisão, nem a internet colocou fim no jornal impresso.
Segundo Chartier ( Em entrevista à Agência Brasil,em junho de 2012.
), a evolução tecnológica da representa uma possibilidade de leitura
mais forte do que antes. Quantas vezes nós somos obrigados a preencher
formulários para comprar algo, ler e-mails. Tudo isso está num mundo
digital que é construído pela leitura e a escrita. Mas também há
fronteiras, não se pode pensar que cada um tem um acesso imediato [ao
meio digital]. É totalmente um mundo que impõe mais leitura e escrita.
Por outro lado, é um mundo onde a leitura tradicional dos textos que são
considerados livros, de ver uma obra que tem uma coerência, uma
singularidade, aqui [nos meios digitais] se confronta com uma prática de
leitura que é mais descontínua. A percepção da obra intelectual ou
estética no mundo digital é um processo muito mais complicado porque há
fragmentos e trechos de textos aparecendo na tela.
Sites:
Repesando o papel da biblioteca
Síntese:
O uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas deve
proporcionar elo entre a educação e a cultura digital e contribuir para o
rompimento do fosso entre o sistema escolar e a vida cotidiana das
crianças e jovens. Como se sabe hoje a criança ao chegar à sala de aula
já carrega consigo repertório informacional vasto e quantitativo
adquirido, especialmente, através da mídia e das plataformas digitais,
muitas vezes, mesmo antes de saber ler e escrever.
Site: Pesquisa Mundi
Síntese:
Um dos maiores especialistas em leitura do mundo, o francês Roger
Chartier destaca que o hábito de ler está muito além dos livros
impressos e defende que os governos têm papel importante na promoção de
uma sociedade mais leitora. Em entrevista à Agência Brasil, o professor e
historiador avaliou que os meios digitais ampliam as possibilidades de
leitura, mas ressaltou que parte da sociedade ainda está excluída dessa
realidade. “O analfabetismo pode ser o radical, o funcional ou o
digital”...
3-Quais seriam os conhecimentos necessários a um bibliotecário 2.0?
Muitos conhecimentos são necessários quando se trata de biblioteconomia 2.0. Seguem alguns dos mais importantes:
-classificação social (social tagging, flickr commons)- recuperação por relevância (google, encore)- dados abertos (liberação do controle bibliográfico, library thing)- cloud computing (liberação dos catálogos, worldcat)- RFID (automação de bibliotecas)- direitos autorais associado aos processos de digitalização de acervos (google books)- social media (presença online, facebook, orkut, twitter)- convergência (web mobile, ubiquidade, padronização)- design (OPAC, sites, biblioteca física)- impressão/circulação sob demanda (armazenamento digital, espresso machine, kindle)
Site: BSF (BIBLIOTECÁRIOS SEM FRONTEIRAS)
Síntese: questionamentos sobre o ensino de biblioteconomia 2.0 no Brasil
Mapa sintetizando os conceitos do texto